O que você tem feito para que tudo dê certo?
Folha
Meus caros leitores, venho aqui pedir perdão por ficar um tempo sem escrever. O último texto que publiquei foi sobre a minha inesquecível caminhada na Bienal Internacional do Livro, uma experiência maravilhosa. Na verdade estou em campanha eleitoral, já que decidi entrar na carreira política este ano. Tenho que ver os detalhes de minha campanha, mas uma boa parte será em minhas redes sociais.
Tempos atrás fui alertado pelo Grupo Folha que os blogueiros não devem escrever nada sobre política e não lembro, mas acho que também sobre religião e tal. Eu concordo! Política, sexo e religião não devem ser expostos aos pratos familiares. Eu considero meu espaço aqui na Folha um santuário onde posso expressar minhas poucas ideias, falar sobre minha vida, os filmes que tanto amo e também muitas gotas de meu passado que surgem como fotos castigadas pelo tempo.
Como escrevi acima, falando sobre o compromisso com minha campanha, não quero aqui falar da política em si, nada disso! Apenas quero expressar como tem sido meus dias, o que ando fazendo e o que pretendo, não falando de política, ok?
Todos os dias às 19h faço um “streaming” –serviço de transmissão online– pelo qual alguns poucos assistem minha maneira de jogar. Eu acho legal esse serviço, que no início foi apenas uma experiência com a presença de três ou quatro pessoas. Muitas vezes o contador de presença marcava que não havia ninguém me assistindo. Depois mostrava um e eu não sabia o que fazer, então mantinha a calma e continuava jogando para esperar mais alguém aparecer.
Foi assim durante alguns meses até que um amigo me deu a ideia de eu fazer transmissão ao vivo no meu canal no Youtube, no qual tenho mais de 43.000 inscritos. Pensei sobre o assunto e resolvi verificar o que aconteceria. Configurei meu Playstation 4 para fazer live no Youtube, respirei fundo e cliquei no botão “Iniciar Transmissão”. Esperei alguns segundos. De repente, ao chegar em menos de quatro pessoas, o marcador de presença disparou em 200, 600, 1.000, 1.700, 2.500 pessoas. Fiquei extremamente impressionado com aquilo e decidi manter minhas lives no Youtube.
Passado alguns meses, um grande Youtuber amigo meu fez um alerta sobre eu estar fazendo “gameplay” no meu canal, algo que o Google gosta. Segundo ele, o objetivo do Youtube é criação de conteúdo. Apenas jogar não é considerado pelo Google conteúdo criativo. Resolvi voltar ao padrão anterior. Antes de migrar para a outra plataforma expressei no vídeo, ao vivo, que daquele ponto em diante eu retornaria minha maneira anterior de fazer transmissão e, que eu gostaria que todos me assistissem no Twitch TV.
Me dediquei a semana toda no Twitch para mostrar minhas habilidades de jogar, e reservei as segundas para somente um bate-papo entre eu e meus inscritos no Youtube, que acontece das 19h às 20h.
Na semana passada um amigo me escreveu numa das minhas redes sociais para conversar comigo, mas quando eu vi a mensagem já era próximo de eu ir dormir e deixei para que pudéssemos conversar no dia seguinte. Ele, porém, deixou uma breve mensagem sobre qual seria o assunto de nossa conversa. Ele mora no Canadá e seu interesse de entrar em contato comigo foi para me oferecer uma nova plataforma de streaming, chamada StreamCraft. Fui dormir pensando na conversa do dia seguinte.
Não me lembro ao certo que dia isso aconteceu. Poderia ir na minha rede social para pegar os detalhes, mas não considero isso tão importante assim. Nossa conversa ocorreu por um aplicativo chamado Discord, semelhante ao Skype, no qual adiciono o contato da pessoa e fazemos videoconferência. Foi uma conversa um pouco mais de uma hora e ele me explicou os detalhes dessa nova plataforma, que é voltada à transmissão de jogos mobile, mas tem se dedicado para jogos de computadores e consoles de videogames.
Eu estava ansioso com tudo, mas migrar para uma plataforma nova a qual você é um verdadeiro estranho é meio complicado. Na plataforma que já tenho um certo tempo tenho 4.000 inscritos devido a ajuda de um amigo e, mesmo assim, não sei como fazer para que todos ou mais estejam presentes na StreamCraft. Nesta semana eu decidi assinar esse contrato que ao menos me deu um certo alívio, já que não ficarei preso a ela e tenho a liberdade de fazer transmissão em qualquer outra plataforma quando quiser.
Como eu disse, assinei o contrato. E agora, como farei? Bem, conversei com esse amigo que trabalha na sede dessa empresa no Canadá e avisei que farei minhas lives no período da tarde, às sextas, sábados e domingos. Isso me dará uma rotina de trabalho entre três e quatro horas. Meu amigo disse que isso era excelente.
Aí vocês me perguntam: e sua campanha, seus projetos? O que você tem feito para que tudo dê certo?
Tenho escrito muito sobre tudo o que planejo para conquistar o voto do povo. Não quero dar o ar daqueles políticos que expressam suas narrativas cheias de detalhes, como sobre o que fazer se tal órgão for privatizado. Não quero expressar aqui nada disso.
Mas vocês sabem onde moro. Para aqueles que jamais ouviram falar de mim, a capa de meu blog deixa claro quem sou. Se vocês derem uma lida em meus textos anteriores, alguns falam como durante anos vivi aqui dentro das entranhas de um instituto do maior complexo hospitalar da América Latina.
Veja, a vida de ninguém é fácil, sofremos todos os dias. A cada segundo nossos passos são de grande dores, mas eu sempre digo: somos muito mais do que a gente acredita ser. Muitos me questionam “e agora Paulo, como você fará para legislar?”. Eu não sei amigo, minha vida a Deus pertence e sei que tudo dará certo. Tenho a certeza de que minha vitória é certa e depois tudo se encaixará da maneira que deve ser.
Eu apenas quero ir muito além do que muitos vêm em mim. Não quero apenas ser um acamado, quero também ser útil à vida das pessoas. Eu me preocupo com cada um de vocês e quero que estejam bem e felizes. No que me for possível quando conclamar minha vitória, eu farei.
É fácil falar assim, né? Ontem mesmo amigos disseram que nada do que eu planejar dará certo. Deixa eu tentar, amigo! Quem sabe possa existir um milagre? Você não crê em milagres? Eu creio que tudo pode acontecer se for da vontade de Deus.
Mais uma vez me atrevo a ultrapassar a estimativa de vida que a mim condenaram pelo desconhecimento de uma doença que naquele tempo avassalava o mundo e deixou suas marcas em inocentes. Hoje, se não tomarmos cuidados, qualquer porta que esteja aberta, a poliomielite pode voltar sim. Até hoje vivo no berço da saúde, e por assim ser, quero a todos ofertar o dobro do que me foi dedicado. Farei isso após minha vitória nos quatro anos que a mim for confiado. Lutarei para tentar curar uma saúde que se encontra deveras doente.