Dos casamentos de conto de fadas e histórias passadas
Amigos, eu fui um entre os milhões que assistiram ao casamento do príncipe Harry e da atriz americana Meghan Markle e realmente foi um conto de fadas de encher os olhos. Em 1981, eu mesmo, aqui em um quarto de hospital acompanhado pelos meus sete irmãos em São Paulo, assisti ao casamento da princesa Diana. Em 2011, também vi o casamento do príncipe William e Catherine Middleton e, nessa ocasião lembro muito bem de enquanto via o mais novo casal real estava sendo picado. Era para uma coleta de sangue. O engraçado é que muitos dizem que essas picadas não doem mas, engana-se quem diz isso. A sensação que sempre tenho é a de um pernilongo gigante furando o meu braço.
Mas, o que me fascina de tudo isso, é observar os detalhes. Os lindos e belos enfeites que enchem o ambiente majestoso, as bandeiras e flâmulas que dançam ao toque do vento as quais têm sua representação histórica. Eu queria muito que existisse uma máquina do tempo que me mostrasse os anos distantes desse reino que até hoje existe. Claro que a Inglaterra, sendo dominada pela primeira ministra atual Theresa May, mostra claramente que o império é apenas uma simbologia e assim, a Família Real vem a cada ano que passa cativando os corações de todos nós.
Então, voltando ao meu desejo de apenas ser um espectador dessas grandes histórias que eles viveram. Tenho uma certa ideia de que nada do que imagino deva ter acontecido. Nada foi como a gente vê em Games of Thrones quando a gente espera os momentos finais de uma grande guerra sangrenta. Pode ser que realmente tenham acontecido essas batalhas de conquistas por regiões para assim, aumentar seu poder. Bem, será que o império britânico seria representado pelos Lannister, sendo seu escudo de um grande leão? Não, nada a ver pois se a gente for observar, estes Lannister são tão ruim que quem assiste a série, assim como eu, não deseja apenas a morte da rainha Cersei como também, que ela seja digna de receber todo o sofrimento do mundo. A morte para ela seria apenas um alívio.
Mas, para mim, como perguntei para a Eliana, o que o casamento representa na política? Bem, uma união forte entre a aliança entre americanos e ingleses? Não sei, pode ser, mas, de nada adianta isso hoje em dia. Tudo apenas trata-se de simbologia para os nossos olhos cansados de tantas injustiças. Que possamos ter um pouco de calor humano por uma tela que nos separa daquilo que desejaríamos ter, ou seja, como for, não queríamos estar em nossas situações bem tristes.
Pelo pouco que observei na transmissão que atingiu o mundo, tudo deve ter mudado, para começar, a aceitação de um casamento que foge a tradição. Mas isso não é novidade para ninguém. Eu penso que, por séculos distantes, coisas piores devem ter acontecido. Reis cruéis que por sua ganancia mataram milhões. Como na Casa Branca em Washington (EUA) que tem um hall com suas paredes cheias de quadros de antigos e já falecidos presidentes, nos castelos ingleses também deve ter mas, que alguns maus exemplos não sejam expostos hoje em dia pois essas coisas estão de certa forma fora de moda.
Mesmo assim, eu queria ser testemunha de tudo isso, sim amigos, queria demais poder apenas presenciar as principais histórias do mundo e me deliciar de grandes ensinamentos que estes reis e rainhas conquistaram. Por isso que amo Game of Thrones, é mais que lindo e maravilhoso, é mais que majestoso, é realmente uma obra digna de respeito.
Mas, o que vi hoje, é apenas um casamento teatral no qual o que mais apreciei foram as vestimentas de muitos; o local que é além de lindo, é encantador, e busquei poucas características de casas e construções que deixaram pequenas marcas de um passado muito distante. Deve ter sido ruim e ao mesmo tempo bom, essas marcas históricas que nos foram deixadas.
Li não muito tempo a “Trilogia dos Espinhos” de um grande escritor que inclusive é um grande amigo meu em minha rede social, Facebook, o britânico, Mark Lawrence. Amei essa obra maravilhosa que conta a história de Jorg Ancrath que quando criança testemunhou a morte brutal de sua mãe e seu irmão mais novo. Aos 14 anos, ele se torna um dos mais sanguinários príncipes de seu reinado.
Tudo é contado com grandes detalhes que quando eu li, claramente, me transportei para aquela época.